sábado, dezembro 24, 2005

Daniel Camerini (Cameron)

Apesar de uma postura bem tranquila e calma, o Cameron é daquelas pessoas que está sempre a pensar duas jogadas á frente, um verdadeiro “ladies men”, este grande companheiro de noitadas, apesar de mais uma vez o contacto ter sido mais agora no 2º semestre, ainda fizemos bastantes noites de Guerra. Um dos vários episódios que me lembro, não me posso esquecer da vez que ainda mal o conhecia e ele deu-me uma ajuda no MatLab, enquanto ele tentava deslindar uma forma de resolver um problema eu com uma verdadeira pedrada de sono acabei por adormecer várias vezes... Enfim projectos á última da hora têm destas coisas. Ainda tive oportunidade para conhecer a simpática família dele e espero que a visita á Europa seja para breve porque caso eu possa, vamos embora que eu alinho nessa. Um forte KWALWAISSER Amigo!

domingo, agosto 28, 2005

CURY

Apesar de “fura-olhos”!!! É uma pessoa óptima para rir, “zoar” e curtir muito, entre a micareta do Chiclete até á ida para Cordeiro, foi sempre rir e momentos de boa disposição e como se costuma dizer no amor e na Guerra Vale tudo. Grande abraço!

Professor Luís Fernando Silva

Mais um professor que têm o “privilegio” de ser inserido nas memórias do meu Blog e porque não um privilégio se as pessoas que falo aqui são as que tenho em tanta consideração e gosto. Na verdade o Professor Luís Fernando Silva, foi o meu coordenador cientifico e entre as dificuldades que tivemos com o trabalho desempenhado teve sempre toda a paciência do mundo para me instruir e desenvolver um espirito critico e cientifico. Uma excelente pessoa e de grande carácter e inteligência deu-me a oportunidade de ter uma ideia do que é a pesquisa cientifica, apesar de os resultados serem sido positivos, não foram os resultados que mais esperávamos, porque por vezes é preciso estudar casos que no fim só nos permitem concluir que abordagem tem de ser feita de outra maneira... mas faz parte.

Professor Parise

Se houve pessoa que me marcou verdadeiramente a nível de professores na PUC, uma delas foi sem dúvida o Sr. Professor Parise, Decano do Centro Técnico – Científico da PUC, além de ser um excepcional professor que gosta daquilo que faz e dá aulas com todo o gosto e de uma forma clara e de fácil entendimento, ainda consegue superar a sua faceta de excepcional professor como uma pessoa fora de série. Ainda com uma descendência remota de terras lusas, recebeu-me de braços abertos e foi sempre de uma amabilidade incomparável, e para grande satisfação minha e para encerrar com chave de ouro a minha licenciatura foi com Sr. Professor Parise que me formei. Professores assim já são dificeis de encontrar mas eu tive essa sorte. Um forte abraço a um professor que me marcou muito e será sempre mais que um professor para mim.

DIEGUINHO

Dieguinho foi uma agradável surpresa, com um espirito bem tranquilo e simpático confesso que foi uma pessoa que me marcou e a qual se destacou pela positiva. Realmente o departamento de Engenharia mecânica da PUC está recheado de pessoas fora de série e o Dieguinho não foge á regra. Apesar de o contacto que tive com ele foi já um pouco tardio não deixou de ser positivo, ainda mais com a sua vontade de vir despedir de nós ao aeroporto foi algo que me marcou e me deixou bem feliz por tal atitude. Obrigado Dieguinho e cá te espero para quando decidires vir a Portugal!

quarta-feira, agosto 17, 2005

LEONARDO

Sem dúvida foi a pessoa que mais se aproximou de nós, a que mais me marcou, parceiro da grande viagem rumo ao sul, o Leo vai ser uma das pessoas que mais vou sentir saudades. Mais que um amigo, tornou-se o meu irmão brasileiro. Muitos dos melhores momentos passados no Rio foram passados na presença dele. As viagens a Petrópolis, com um sempre “100% Zapata” , apesar de “ligeiramente” stressado e do Partiu sempre pronto foi e será sempre um grande parceiro. Há pessoas que é difícil conseguir aproximar palavras á consideração que eu tenho por elas o Leonardo é uma delas. Poderia falar de inúmeras aventuras, momentos, frases, conversas, escrever horas a fio que nem assim conseguiria transmitir as vivências que tivemos.





Desde Micaretas como a do Chiclete ou Asa, passando pela Mariuzinn terminando pela fantástica e mirabolante viagem ao sul até á Argentina. Também tenho que referir as pessoas responsáveis pelo Leonardo, os simpáticos pais dele que foram impecáveis comigo, os quais segundo percebi são uns verdadeiros entusiastas por Portugal e espero que “obriguem” o Leonardo conhecer rapidamente as terras Lusitanas.
Meu amigo, sabes que há coisas que não se dizem, sentem-se. Connosco não há distâncias, Leo Au Au... Aquele abraço




CURTY



Grande adepto da minha técnica do Charuto, Whisky e de algo mais, é um 100% zoador com certificado e tudo. Agradeço-lhe por nos ter deixado ir a cordeiro... Desde a Petrofantasy, este havaiano provou que zoar não é problema para ele, apesar do seu gosto um pouco discutível por freiras... Demonstrou ser um verdadeiro guerreiro de/em Niterói... Que mais posso falar, talvez do chiclete ou da festa Julina, que apesar dele provavelmente não se lembrar muito, foi muito boa. Sem dúvida um grande parceiro, adorei o gesto de ter ido ao Aeroporto apesar de estar todo “Fud&%$#”, foi companheiro até ao final, além do mais foi o nosso DJ de serviço e está bem tramado que tem que me dizer o nome das músicas que andámos a ouvir que já não me lembro muito bem. E Rapah tal como eu prometi eu vou dizer bem de vocês ás mulherzinhas... Valeu meu irmão!!!



TIAGUINHO

Apesar de só estes últimos tempos é que tivemos mais contacto, não foi por isso que deixámos de ter menos aventuras. Desde a viagem de minha casa até ao carretão de Copacabana, onde nunca ninguém pensaria que uma viagem de 15 minutos pudesse transformar numa verdadeira odisseia de 30 minutos. Tenho que confessar que adorei ter me enganado acerca da festinha na freguesia e também do nosso combate de vale-tudo no carro do Camerini. Um verdadeiro “Vamos a elas rapazes” é um cara bem legal e “doidão”. Vamos lá ver se nos vemos rumo ao Sul.
EH NÓIS RAPAH!!!

FABIANO

Apesar neste momento não estar a atravessar os melhores tempos da vida dele, devido ao seu pai se encontrar no hospital e se ter afastado neste semestre derivado a este mesmo assunto tão delicado, em boa hora retornou ás nossas vidas. Desde a nossa noite na Prelude, com os famosos 15 minutos que se transformaram em meia hora de LISURA (só algumas pessoas iram entender esta afirmação... mas nós sabemos). De várias “touradas” nunca me irei esquecer de cordeiro, do meu Cuecão mas principalmente do cuecão dele com a gritaria “ Ai o meu cuzinho! Ai o meu cuzinho! “. Do meu chapéu á cowboy que por pouco não resistiu “aos copos bebidos”. Entre outras e mais aventuras e desventuras. Desejo-lhe tudo de bom, faço votos que o pai dele recupere rapidamente e um dia destes será paga a garrafa de smirnoff, ele a mim e eu a ele.

Bruninha

Desde o Zapata, o qual tive a minha “recaída” de saudades do meu país, tornou-se a minha melhor amiga brasileira. Das nossas conversas pessoalmente ou por telemóvel as quais ela não entendia rigorosamente nada mas fazia por entender, é uma amiga que faz parte da lista das pessoas que não me vou esquecer. Também ela vai embarcar numa aventura rumo a uma faculdade do Texas, a qual aconselho a aproveitar ao máximo essa aventura dela. Além do seu olho azulão e do sorriso lindo, um grande beijinho á minha melhor amiga brasileira.


segunda-feira, agosto 01, 2005

Pra Galera

Kualwaisser!!!

Este texto não é dirigido a ninguém em particular mas sim ás pessoas que se sentirem responsáveis por ele e não são poucas.
Rio, já era neguinho, já era... Mas não é por ter vindo para Portugal que me esqueci deste último ano que passei em terras Brasileiras. Tenho que confessar que tudo correu bem, poucas vezes traçamos uma meta ou idealizamos alguma coisa e ela corre tão bem ou melhor que o previsto. Grande culpa de sentir o Rio como uma segunda casa é por culpa de todos os amigos que fiz, os quais, estão e ficarão sempre guardados na minha memória e de uma forma mais lamechas também no meu coração. Cresci muito com todos vocês e por tudo isso o meu obrigado. Tenho que confessar que a minha opinião pelo povo brasileiro mudou bastante e tenho o maior orgulho de ter finalizado o meu curso de Engenharia Mecânica na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Neste tempo que fiquei longe da família e amigos, seria muito difícil (se não impossível) ter encontrado parceiros para todas as situações e porque os amigos são para as boas e más alturas, vocês foram o substituto mais próximo que podia ter da minha família.

“Mi Casa, eres tu Casa”

Quando quiserem vir a Lisboa, terão sempre casa e um amigo de braços abertos. Esta não foi uma despedida pois amigos não se despedem apenas ficam desencontrados por alguns tempos.
Lugares, cheiros, sons, personalidades, tudo ficou gravado, com vocês ri e chorei, abriram os braços e assim senti-me em casa.
Queria ter uma palavra em especial aos que foram despedir ao Aeroporto, o meu amigo, parceiro e irmão Leo Au Au, aos não menos amigos Curty e Dieguinho e ao Rodrigo o novo “Tuga” que têm a responsabilidade de manter uma boa fama do povo Luso, os quais confesso que se tivesse ficado mais um ou dois minutos na vossa presença ainda tinha tudo descambado numa choradeira e não teria tido coragem de apanhar o avião.
Espero que nunca se esqueçam da dupla Mitríca e mantenham vivo o Mito, pois afinal vocês fizeram parte dele, os tugas não são LISOS e afinal os “chavais” até são uns “gajos” porreiros.

Graças a vivermos em tempos que nos é permitido entrar em contacto facilmente e 10.000 km não ser uma distância tão longa quanto isso, a saudade será sempre sentida e mais cedo ou mais tarde vencida.

Aos meus amigos, só posso dizer que só me arrependo do que não fiz, a vocês o meu muito obrigado, um grande valeu!!! Até breve e

EH NÓIS!!!!!!!!!!!!

O meu artigo conjunto: "Numerical Study of a Turbulent Free Jet Using Different Turbulence Models"

COBEM 2005
6-11 de novembro de 2005
Ouro Preto

Simpósio: Energia e Fenômenos de Transporte


Numerical Study of a Turbulent Free Jet Using Different Turbulence Models

César Celis Pérez, Cláudio Veloso Barreto, Gonçalo Lopes, João N. E. Carneiro, Juliana K. Abrantes, Júlio Manoel Barros, Angela O. Nieckele

Dept. Eng. Mecânica – PUC/Rio

Abstract

Turbulent free jet flows are present on several processes and technological applications, also being widely used as a benchmark problem for turbulent models validation. In the present work, a numerical study was carried out using different types of turbulence models, including 1-equation (Spalart-Allmaras), 2-equations (k-e Standard, k-e Realizable, k-e RNG, k-w and k-w SST) and 5-equations (Reynolds Stress) models. The results of the models were compared to each other and to experimental data of Hussain et al. (1994). The self-similar profiles of mean velocities and turbulent stresses showed a good agreement with the referred work. The performance of the models was also evaluated based on the computational effort and the comparison with the literature data.
Key words: Turbulent Free Jet, Turbulence Models, Self-Similarity, Spalart-Allmaras, k-e, k-w, Reynolds Stress

A Viagem rumo ao Sul ( PARTE II )

A segunda parte desta verdadeira epopeia, passa-se já em terras Uruguaias rumo a Punta del Este.
Punta del Este (URU)– Conhecida pela capital do turismo da Mercosur, é uma espécie de Riviera francesa, com mansões, casinos, muito glamour e lugares para gastar dinheiro. Aliás o Uruguai, conhecido como a Suiça latino americana, é repleta de boas estradas com longas rectas e campos bem verdejantes. As pessoas são agradáveis e o espanhol fáçil de compreender, com expressões bem lusitanas. Punta del Este também é conhecido pelo seu torneio de Râguebi e com esse factor, bastantes referências ao desporto e também várias lojas. A famosa mão que se encontra na praia, é ponto de referência para várias fotos, como não podia deixar de ser, veio parar ao nosso album tambem. Apesar de todo o Glamour e termos apanhado dias menos bons para a praia, as praias uruguachas não superam as brasileiras.

Colónia (URU) – O plano inicial era rumar até colónia apanhar o barco e seguir para Buenos Aires, mas tal não aconteceu, depois de vários cálculos contabilisticos e saber o que seria mais lucrativo e proveitoso, lá decidimos conhecer um pouco de Colónia e rumar para Argentina mas por estrada. Colónia é a cidade mais portuguesa do Uruguai, outrora pertenceu ao povo da lingua de Camões, várias batalhas foram travadas com “nuestros hermanos” sem nunca termos perdido este ponto estratégico. Mais tarde com a independência do Brasil e segundo percebi, o povo argentino tentou conquistar mais umas terras, acabando por envadir o Brasil, mas em vez de ficar ser mais uma extensão do país do Tango, tornou-se um país independente. Uma cidade bonita mas com poucos pontos de interesse, curioso foi o local onde acabámos por almoçar o qual tinha várias alegações aos confrontos ibéricos em terras agora Uruguaias.

Mar del Plata (ARG) – Numa decisão de última hora e porque já estávamos na Argentina e eram altas horas, optámos por conhecer Mar del Plata, o qual tinha sido referido por vários Argentinos que era um lugar muito bom de se visitar, óptimo de praias e de diversão nocturna, sendo assim, em vez de rumarmos a Buenos Aires, escolhemos conduzir até chegarmos de manhã a Mar del Plata. Apesar de ter ficado como o ponto mais a sul que estive no Globo, acabou por ser um pouco de desilusão, pois as praias no meu ponto de vista eram francamente más a cidade em si é interessante mas nada de mais e a noite deixou um pouco a desejar. Segundo me apercebi, mar del plata é dirigido um pouco mais para o “povão” perdendo assim em investimentos e colocando as praias num extenso ambiente familiar sem a presença de uma praia com juventude concentrada.

Pinamar (ARG) – Depois da desilusão que os Argentinos nos provocaram com Mar del Plata, decidimos dar uma passagem em Pinamar para conhecer nova referência argentina de boas praias e de bom ambiente. Apesar desta espécie de mini cidade de praia ser bem organizada e repleta de boas lojas, as praias não seduziram em nenhum ponto. Sendo este o último local que conheci em termos balneáreos da Argentina, aconselho então vivamente a fazer-se praia em outros paises.

Buenos Aires (ARG) – A Argentina sempre despertou em mim um interesse enorme para eu visitar e sempre achei que deveria ser um país que eu adoraria. Depois de dois lugares que apesar de repletos de pessoas simpáticas e prestáveis, acabaram por não marcar pontos, pensei que a Argentina iria ser uma nova desilusão da viagem,mas isto foi até conhecer Paris da América latina... Buenos Aires. E agora que hei de dizer, trocando por miúdos o que posso dizer é que AMEI Buenos Aires, os belos edificios de uma arquitectura ao estilo europeu, ás pessoas extremamente prestáveis e simpáticas ao contrário do que eu pensava dos Argentinos e do factor económico ( 1 Euro = 4 Pesos Argentinos) o que tornava tudo muito barato. Buenos Aires, foi uma óptima surpresa, com restaurantes excelentes com preços bem atractivos para a bolsa de um membro de um país da União Europeia, a excelente carne, as lojas de marcas famosas a preços bem apelativos, os portenhos (populares de Buenos Aires) estão de parabéns pela sua linda e sedutora cidade. Apesar de termos tido azar com a noite, dado que no período que nos encontrámos tinha havido á bem pouco tempo um incêndio numa discoteca o que remeteu todas as outras a serem vistoradas, deu para ter um sabor de como seria uma noite da capital Argentina. De referir é o bar “Locos por futbol”, onde se respirava desportos. Na altura que fomos, estava a ser realizado uma partida de futebol entre o Boca Juniors e um equipa Colombiana creio, com todos os clientes a viverem intensivamente a partida, o que marcou mais foi no intervalo, com um vídeo em que mostrava jogadas, truques e momentos de maradona, que terminou com o vídeo a dizer Saudações ao maior e aí o bar colocou-se de pá a aplaudir este génio do futebol, ficando mesmo como Deus no céu e Maradona no Futebol. Uma semana em Buenos Aires, soube-me a pouco, simplesmente maravilhou-me e deixou-me uma vontade imensa de lá voltar. A paixão que os argentinos vivem o futebol é qualquer coisa que chega quase ao fanatismo. Com grande pena minha de não ter ido ver um jogo a La Bambonera, casa do Boca Juniors, deu para ver pela tv e pelo povo, que realmente adoram futebol. Se tivesse que apontar alguma coisa negativa, teria que o fazer relativamente á evidente crise económica que o país atravessa, tendo pessoas sem aspecto de sem abrigos a habituarem-se a tal vida, é surpreendente ver uma cidade que em pouco lhe falta ser confundida com alguma cidade grande europeia, numa profunda crise... mas como tudo na vida, azar de uns, sorte de outros...

segunda-feira, junho 06, 2005

A Viagem de rumo ao Sul ( PARTE I )

A viagem teve o seguinte roteiro: Partida no Rio de Janeiro seguiu-se:
Curitiba – Florianópolis – Ferrugem – Garopaba – Porto Alegre – Chui - Punta del Este (URU) – Colonia (URU) – Mar del Plata (ARG) – Pinamar (ARG) – Buenos Aires (ARG) – Montevideo (URU) – Florianopolis – São Paulo – Rio de Janeiro

A viagem durou cerca de mês e meio e foi sem dúvida uma das maiores e melhores viagens da minha vida. Já que passou algum tempo desde essa viagem e este Blog serve para me recordar de toda a minha passagem na América Latina, passo a retratar os pontos de paragem por tópicos:

Curitiba-Já referi anteriormente
Florianópolis- (Ou ilha da Magia) Sinceramente, Floripa para mim resumiu-se a uma palavra: DESILUSÃO, não só hoje em dia Floripa é bastante falado em Portugal como a idéia de ponto paradisiaco é reforçado por cariocas e paulistas. No meu ponto de vista Floripa é uma ilha bem bonita, repleta de boas praias e ambiente muito relaxado. O centro da cidade é apelativo e de boa organização. Mas fui em direcção a este lugar com uma expectativa demasiado elevada, apesar de ter gostado de lá estar, achei a ilha um lugar sazonal e sem grande interesse fora da época alta. As mulheres bonitas tão faladas, fazem parte a maior parte do Rio Grande do Sul (Gaúchas) estas sim, verdadeiras modelos. As catarinenses são em sua maioria bonitas mas também dificeis de encontrar.
Aproveitei para conhecer as praias mais conhecidas e outras nem tanto como:
Mole, Joaquina, Internacional, Santinho e Jurere. Além de lugares como o João Laranja que falavam de umas “potentes” caipirinhas, adorei a lagoa e o centro da lagoa. Na altura que me encontrei, existia várias nacionalidades, mas sem ser a nacional a mais fáçil de encontrar era a argentina. Lugares como o El divinu´s, Latitude e Ludh marcaram pontos, mas volto a repetir, apesar de ter gostado de Floripa, está longe da loucura tão proferida e para quem goste de uma vida bem mais movimentada, não acho Floripa a melhor opção. De referir ainda foi o carnaval do ribeirão onde encontrei as pessoas mais feias por metro quadrado que vi até hoje, tirando isso o ribeirão é repleto de restaurantes com a especilidade de belas ostras. Por fim, também de referir, no sul da ilha o restaurante do Arante, onde fomos extremamente bem recebidos e confraternizámos com o Dono do restaurante, um verdadeiro apaixonado pelo nosso país.

Ferrugem – Onde passei o Carnaval, bom a praia da ferrugem é simplesmente maravilhosa. Com um por do sol acompanhado de muita animação num bar de praia, com pano de fundo uma bela praia, gente bonita e surfistas sem já verem um palmo á frente devido a esta praia proporcionar ondas optimas 24h, esta praia é mágica. Numa rua praticamente deserta em tempos fora de carnaval, o repouso foi feito numa casa á parte de uma pousada onde o dono criou um laço tão forte conosco que até lágrimas se viram na despedida. Mas antes disso, falar da loucura do carnaval, onde uma rua deserta era repleta de pessoas, ficando um verdadeiro mar de gente. Apesar de ficar bem longe da imagem tipica que um português tem do carnaval brasileiro, adorei ter cá passado, onde conhecemos dois paulistas (Armandinho e o ... ) fizemos bastantes amizades e noites de pura diversão.
Nesta paragem, ainda tivemos a oportunidade de andar á volta e conhecer Garopaba que é o ponto populacional maior e mais perto de Ferrugem e vila onde nasceu a marca Mormaii. A praia em nada tinha de especial e o centro baseava-se no comércio bem tradicional.
De referir é a praia do Guarda do Embaú, isso sim, uma das praias mais bonitas da viagem, senão a mais bonita. Entre uma entrada pouco usual de rios de água salgada provenientes do mar, de pequenos barcos que faziam a travessia para os mais comodistas, esta praia era acompanhada de montes verdejantese imagens paradisiacas.
Ainda conhecemos Laguna, onde fomos a uma Micareta e á cascata encantada onde foram espectaculares os saltos protagonizados por nós numa cachoeira com cerca de 7 metros de altura.
Portoalegre- Sem nunca pensar cá voltar, cá estive mais uma vez, e voltou a reforçar a minha ideia, as mulheres mais bonitas do Brasil encontram-se aqui. Apesar de esse factor abonatório para o mundo masculino, esta cidade fica mesmo pela beleza das suas mulheres.
Chui – A viagem de Portoalegre até chui é particularmente supreendente, imaginem uma estrada recta, onde não é preciso virar a direcção durante várias horas, essa estrada existe e fica em direcção a Chui. A paragem em Chui na realidade foi forçada dado que houve um problema com a documentação necessária para entrar no Uruguai, apesar de ter gostado de conhecer e Chui ser uma verdadeira terra de ninguém, deu para ver suas praias, supreendentemente boas e a convivência diária entre uruguaios e brasileiros.

quinta-feira, março 17, 2005

PRIMEIRA PARAGEM – CURITIBA

Esta cidade, conhecida pela sua organização, é rodeada por um horizonte montanhoso e muita verdura. Com um circuito turistico bem delineado e com um autocarro para o efeito, conhecemos vários pontos de interesse e locais de belas paisagens, de referir é a opera de arame, que como o próprio nome indica, era feita por vários barras de metal, com um simpático lago ao lado e uma sala com um palco onde recebeu vários artistas de renome internacional. Conhecemos também a torre de comunicação, que se tratava da construção mais alta da cidade, com uma vista previligiada de 360º para esta. Por fim de referir, é o museu da cidade, desenhado pelo famoso arquitecto Nia Meyer, onde em honra deste, têm uma exposição permanente, com as suas várias contruções. O edificio original e construção fora do vulgar, como este arquitecto ainda vivo e de idade avançada, nos habituou.

UMA VIAGEM DE UMA VIDA

De partida de Lisboa, com as despedidas que me foram possíveis, umas melhores e outras piores, parti directo para a Alemanha para o aeroporto internacional de Frankfurt. Um aeroporto de porte gigantesco, que nos fez andar bastante de forma a irmos de encontro á porta de embarque pretendida, onde nos esperava um dos maiores aviões da Boeing, o 767 que pertençia á companhia da LUFTHANSA. A nossa estadia neste aeroporto resumiu-se a 3 horas de espera e ter contacto com os preços altissimos que são praticados nos comes e bebes deste aeroporto. Senão fossem os sempre fenomenais pastéis de Belém ,(que se não estou em erro datam de 1881 ) , com o seu gosto “a casa” bem teríamos sofrido com a famosa hospitalidade gelada dos germânicos.
Mas enfim, do frio e da formal Alemanha, dirigi-me primeiro a São Paulo para uma segunda paragem, que durou cerca de mais 1h, para finalmente regressar á cidade maravilhosa.
Percorridos cerca de 16 mil km, tive o que se pode chamar uma calorosa recepção por parte desta cidade, não pelas pessoas mas pelos 40º que se faziam sentir fora do aeroporto. Em nosso encontro, veio também o Francisco “Chico” que apesar de ter chegado á mesma hora que o nosso vôo, veio pela companhia da Ibéria, sendo assim fechado o trio de portugueses que iriam rumar ao Sul do Brasil, faltava mesmo só o Leonardo que nos foi receber ao Aeroporto. A primeira noite do nosso regresso ao Brasil foi passada casa do Leonardo, onde fomos extremamente bem recebidos por parte dos simpáticos pais e irmã do nosso companeiro brasileiro de viagem. Tratados os preparativos normais para uma viagem deste calibre, fizémo-nos á estrada, por volta das 5h da manhã, onde a cidade começava a acordar. Entre trânsito em São Paulo, e paisagens verdejantes, calor e muitos, muitos quilómetros, chegámos ao nosso primeiro destino.

REGRESSO AO BRASIL

Depois de alguns meses sem escrever no meu Blog, retorno á actividade, nesta pausa, regressei ás origens e passei a época natalícia junto das pessoas que me são mais importantes. Entre a curiosidade normal de saber novidades e o que tinha mudado, soube a pouco este regresso ao meu Portugal. Entre abraços e sentimentos trocados, sente-se mais facilmente nestas alturas quem nos quer bem.
Apesar desta visita ter-se assemelhado a corrida contra o relógio, foi bom reencontrar a familía, amigos, o meu canito, lugares e caras conhecidas. Puderia falar de toda a experiência deste mesma visita, mas afinal o Blog não se refere a isso. De qualquer forma deixo um abraço aos amigos e conhecidos, todo o tempo que passei com eles foi pouco mas bom. E beijos á minha familia que foi sem dúvida dos factores de maior alegria e importância que eu puderia encontrar.

terça-feira, dezembro 14, 2004

Feliz Natal, Merry Christmas, Feliz novedad, Joeux Nöel...

OH OH OH… Feliz Natal. Quando entro na altura do frio, chuva, cacaus quentes e muitas e quentes roupas... e acabo na praia, águas de coco, calção de banho e um Sol que nos faz transpirar numa sauna a céu aberto de 39ºC, é bem diferente do natal a que estou acostumado. Não deixa de ser engraçado, andar em calções e ver os enfeites de natal e o início daquele espirito natalicio, da lista de natal, dos postais e tantas e outras coisas, que tão bem conhecemos. Ao contrário do que se possa pensar, o calor não abafa o espirito de natal brasileiro, que se faz sentir com um forte “calor” humano.
Mas fica já aqui bem acente o meu desejo de um feliz Natal para todos.

Quando não há mais nada para fazer

Sting & The Police, Englishman in New york

I don't take coffee I take tea my dear
I like my toast done on one side
And you can hear it in my accent when I talk
I'm an Englishman in New York
See me walking down Fifth Avenue
A walking cane here at my side
I take it everywhere I walk
I'm an Englishman in New York

(REFRAO)
I'm an alien I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York
I'm an alien I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York

If, Manners maketh man as someone said
Then he's the hero of the day
It takes a man to suffer ignorance and smile
Be yourself no matter what they say

(REFRAO)

Modesty, propriety can lead to notoriety
You could end up as the only one
Gentleness, sobriety are rare in this society
At night a candle's brighter than the sun

Takes more than combat gear to make a man
Takes more than a license for a gun
Confront your enemies, avoid them when you can
A gentleman will walk but never run

If, Manners maketh man as someone said
Then he's the hero of the day
It takes a man to suffer ignorance and smile
Be yourself no matter what they say

(REFRAO)

VERSAO PORTUGUESA

Português no Rio de Janeiro
( Música de Zé Sting & Da Policia)

Não bebo cachaça, bebo vinho do porto, oh amori,
Gosto do bacalhau bem assado dos dois lados com calori,
Podes reparar no meu sotaque quando falo “bem maneiro”,
Sou um Português no Rio de Janeiro,
Podes-me ver a descer a Avenida Atlântica
Agarrado ao meu telemovel
Leve-o para todo o lado onde passeio
Sou um Português no Rio de Janeiro

(REFRÃO)
Sou um Tuga, sou um Tuga com visto
Sou um Português no Rio de Janeiro
Sou um Tuga, sou um Tuga com visto
Sou um Português no Rio de Janeiro

Têm que se ter postura sem falhar
E aí o Tuga têm que cumprir o dever
Seja em micareta, Zapatta ou bombar
Sempre a’aviar cartuxo, Qu’é bonito de se ver

(REFRÃO x2)

É preciso mais que um passaporte para pertencer a esta nação
É preciso se-lo seja em terra ou sobre o mar
Navegamos rumo ao futuro, pois é a nossa tradição
Contra os canhões, marchar, marchar

Sempre a aviar, AH pois tem que ser,
Pois a vida são só dois dias e o carnaval são três,
Afinal vivemos, sempre tudo com grande prazer
Somos assim... é o orgulho de ser português

Os Putos...

Os Putos

Uma bola de pano, num charco
Um sorriso traquina, um chuto
Na ladeira a correr, um arco
E o céu nu olhar d’um puto

Uma fisga que atira, a esperança
Um pardal de calções, astuto
E a força de ser, criança
Contra a força de um júiz, qu’é bruto

(REFRÃO)
PARECEM BANDOS DE PARDAIS Á SOLTA...
OS PUTOS... OS PUTOS
SÃO COMO ÍNDIOS CAPITÃES DA MALTA
OS PUTOS... OS PUTOS
MAS QUANDO A TARDE CAI, VAI-SE A REVOLTA
SENTAM-SE AO COLO DO PAI É A TERNURA QUE VOLTA
E OUVEM-NO A FALAR DO HOMEM NOVO
SÃO OS PUTOS DESTE POVO A APRENDEREM A SER HOMENS

As caricas brilhando, na mão
A vontade que salta, ao eixo
E um puto que diz, que não
Se a porrada vier, não deixo
Um berlinde abafado, na escola
Um peão na algibeira, sem cor
E um puto que pede, esmola
Porque a fome lhe abafa, a dor

( Refrão x2 )

As músicas que se ouvem por cá

Há algumas músicas que nos têm acompanhado os últimos tempos, e queria então colocar esta ou outra musiquinha que ouvimos e está sempre dentro do nosso ouvido, mais tarde apresento as versões adoptadas mas para começar:

Fado do Estudante
(também conhecido pelo nome "fado do Vasquinho")
-------------------------------------------------------------------------------
Que negra sina ver-me assim, Que sorte e vil degradante
Ai que saudades eu sinto em mim, Do meu viver de estudante

Nesse fugaz tempo de Amor, Que de um rapaz é o melhor
Era um audaz conquistador das raparigas, De capa ao ar cabeça ao léu
Sem me ralar vivia eu, A vadiar e tudo mais eram cantigas

Nenhuma delas me prendeu, Deixa-las eu era canja
Até ao dia que apareceu, Essa traidora de franja

Sempre a tinir sem um tostão, Batina a abrir por um rasgão
Botas a rir num bengalão e ar descarado, A malandrar com outros tais
E a dançar para os arraiais, Para namorar beber, folgar cantar o fado

Recordo agora com saudade, Os calhamaços que eu lia
Os professores da faculdade, E a mesa da anatomia

Invoco em mim recordações, Que não têm fim dessas lições
Frente ao jardim do velho campo de Santana, Aulas que eu dava se eu estudasse
Onde ainda estava nessa classe, A que eu faltava sete dias por semana

O Fado é toda a minha fé, Embala, encanta e inebria
Dá gosto à gente ouvi-lo até, Na radio - telefonia

Quando é cantado e a rigor, Bem afinado e com fulgor
É belo o Fado, ninguém há quem lhe resista,
É a canção mais popular, toda a emoção faz-nos vibrar
Eis a razão de ser Doutor e ser Fadista