terça-feira, dezembro 14, 2004

Feliz Natal, Merry Christmas, Feliz novedad, Joeux Nöel...

OH OH OH… Feliz Natal. Quando entro na altura do frio, chuva, cacaus quentes e muitas e quentes roupas... e acabo na praia, águas de coco, calção de banho e um Sol que nos faz transpirar numa sauna a céu aberto de 39ºC, é bem diferente do natal a que estou acostumado. Não deixa de ser engraçado, andar em calções e ver os enfeites de natal e o início daquele espirito natalicio, da lista de natal, dos postais e tantas e outras coisas, que tão bem conhecemos. Ao contrário do que se possa pensar, o calor não abafa o espirito de natal brasileiro, que se faz sentir com um forte “calor” humano.
Mas fica já aqui bem acente o meu desejo de um feliz Natal para todos.

Quando não há mais nada para fazer

Sting & The Police, Englishman in New york

I don't take coffee I take tea my dear
I like my toast done on one side
And you can hear it in my accent when I talk
I'm an Englishman in New York
See me walking down Fifth Avenue
A walking cane here at my side
I take it everywhere I walk
I'm an Englishman in New York

(REFRAO)
I'm an alien I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York
I'm an alien I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York

If, Manners maketh man as someone said
Then he's the hero of the day
It takes a man to suffer ignorance and smile
Be yourself no matter what they say

(REFRAO)

Modesty, propriety can lead to notoriety
You could end up as the only one
Gentleness, sobriety are rare in this society
At night a candle's brighter than the sun

Takes more than combat gear to make a man
Takes more than a license for a gun
Confront your enemies, avoid them when you can
A gentleman will walk but never run

If, Manners maketh man as someone said
Then he's the hero of the day
It takes a man to suffer ignorance and smile
Be yourself no matter what they say

(REFRAO)

VERSAO PORTUGUESA

Português no Rio de Janeiro
( Música de Zé Sting & Da Policia)

Não bebo cachaça, bebo vinho do porto, oh amori,
Gosto do bacalhau bem assado dos dois lados com calori,
Podes reparar no meu sotaque quando falo “bem maneiro”,
Sou um Português no Rio de Janeiro,
Podes-me ver a descer a Avenida Atlântica
Agarrado ao meu telemovel
Leve-o para todo o lado onde passeio
Sou um Português no Rio de Janeiro

(REFRÃO)
Sou um Tuga, sou um Tuga com visto
Sou um Português no Rio de Janeiro
Sou um Tuga, sou um Tuga com visto
Sou um Português no Rio de Janeiro

Têm que se ter postura sem falhar
E aí o Tuga têm que cumprir o dever
Seja em micareta, Zapatta ou bombar
Sempre a’aviar cartuxo, Qu’é bonito de se ver

(REFRÃO x2)

É preciso mais que um passaporte para pertencer a esta nação
É preciso se-lo seja em terra ou sobre o mar
Navegamos rumo ao futuro, pois é a nossa tradição
Contra os canhões, marchar, marchar

Sempre a aviar, AH pois tem que ser,
Pois a vida são só dois dias e o carnaval são três,
Afinal vivemos, sempre tudo com grande prazer
Somos assim... é o orgulho de ser português

Os Putos...

Os Putos

Uma bola de pano, num charco
Um sorriso traquina, um chuto
Na ladeira a correr, um arco
E o céu nu olhar d’um puto

Uma fisga que atira, a esperança
Um pardal de calções, astuto
E a força de ser, criança
Contra a força de um júiz, qu’é bruto

(REFRÃO)
PARECEM BANDOS DE PARDAIS Á SOLTA...
OS PUTOS... OS PUTOS
SÃO COMO ÍNDIOS CAPITÃES DA MALTA
OS PUTOS... OS PUTOS
MAS QUANDO A TARDE CAI, VAI-SE A REVOLTA
SENTAM-SE AO COLO DO PAI É A TERNURA QUE VOLTA
E OUVEM-NO A FALAR DO HOMEM NOVO
SÃO OS PUTOS DESTE POVO A APRENDEREM A SER HOMENS

As caricas brilhando, na mão
A vontade que salta, ao eixo
E um puto que diz, que não
Se a porrada vier, não deixo
Um berlinde abafado, na escola
Um peão na algibeira, sem cor
E um puto que pede, esmola
Porque a fome lhe abafa, a dor

( Refrão x2 )

As músicas que se ouvem por cá

Há algumas músicas que nos têm acompanhado os últimos tempos, e queria então colocar esta ou outra musiquinha que ouvimos e está sempre dentro do nosso ouvido, mais tarde apresento as versões adoptadas mas para começar:

Fado do Estudante
(também conhecido pelo nome "fado do Vasquinho")
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Que negra sina ver-me assim, Que sorte e vil degradante
Ai que saudades eu sinto em mim, Do meu viver de estudante

Nesse fugaz tempo de Amor, Que de um rapaz é o melhor
Era um audaz conquistador das raparigas, De capa ao ar cabeça ao léu
Sem me ralar vivia eu, A vadiar e tudo mais eram cantigas

Nenhuma delas me prendeu, Deixa-las eu era canja
Até ao dia que apareceu, Essa traidora de franja

Sempre a tinir sem um tostão, Batina a abrir por um rasgão
Botas a rir num bengalão e ar descarado, A malandrar com outros tais
E a dançar para os arraiais, Para namorar beber, folgar cantar o fado

Recordo agora com saudade, Os calhamaços que eu lia
Os professores da faculdade, E a mesa da anatomia

Invoco em mim recordações, Que não têm fim dessas lições
Frente ao jardim do velho campo de Santana, Aulas que eu dava se eu estudasse
Onde ainda estava nessa classe, A que eu faltava sete dias por semana

O Fado é toda a minha fé, Embala, encanta e inebria
Dá gosto à gente ouvi-lo até, Na radio - telefonia

Quando é cantado e a rigor, Bem afinado e com fulgor
É belo o Fado, ninguém há quem lhe resista,
É a canção mais popular, toda a emoção faz-nos vibrar
Eis a razão de ser Doutor e ser Fadista