domingo, agosto 28, 2005

CURY

Apesar de “fura-olhos”!!! É uma pessoa óptima para rir, “zoar” e curtir muito, entre a micareta do Chiclete até á ida para Cordeiro, foi sempre rir e momentos de boa disposição e como se costuma dizer no amor e na Guerra Vale tudo. Grande abraço!

Professor Luís Fernando Silva

Mais um professor que têm o “privilegio” de ser inserido nas memórias do meu Blog e porque não um privilégio se as pessoas que falo aqui são as que tenho em tanta consideração e gosto. Na verdade o Professor Luís Fernando Silva, foi o meu coordenador cientifico e entre as dificuldades que tivemos com o trabalho desempenhado teve sempre toda a paciência do mundo para me instruir e desenvolver um espirito critico e cientifico. Uma excelente pessoa e de grande carácter e inteligência deu-me a oportunidade de ter uma ideia do que é a pesquisa cientifica, apesar de os resultados serem sido positivos, não foram os resultados que mais esperávamos, porque por vezes é preciso estudar casos que no fim só nos permitem concluir que abordagem tem de ser feita de outra maneira... mas faz parte.

Professor Parise

Se houve pessoa que me marcou verdadeiramente a nível de professores na PUC, uma delas foi sem dúvida o Sr. Professor Parise, Decano do Centro Técnico – Científico da PUC, além de ser um excepcional professor que gosta daquilo que faz e dá aulas com todo o gosto e de uma forma clara e de fácil entendimento, ainda consegue superar a sua faceta de excepcional professor como uma pessoa fora de série. Ainda com uma descendência remota de terras lusas, recebeu-me de braços abertos e foi sempre de uma amabilidade incomparável, e para grande satisfação minha e para encerrar com chave de ouro a minha licenciatura foi com Sr. Professor Parise que me formei. Professores assim já são dificeis de encontrar mas eu tive essa sorte. Um forte abraço a um professor que me marcou muito e será sempre mais que um professor para mim.

DIEGUINHO

Dieguinho foi uma agradável surpresa, com um espirito bem tranquilo e simpático confesso que foi uma pessoa que me marcou e a qual se destacou pela positiva. Realmente o departamento de Engenharia mecânica da PUC está recheado de pessoas fora de série e o Dieguinho não foge á regra. Apesar de o contacto que tive com ele foi já um pouco tardio não deixou de ser positivo, ainda mais com a sua vontade de vir despedir de nós ao aeroporto foi algo que me marcou e me deixou bem feliz por tal atitude. Obrigado Dieguinho e cá te espero para quando decidires vir a Portugal!

quarta-feira, agosto 17, 2005

LEONARDO

Sem dúvida foi a pessoa que mais se aproximou de nós, a que mais me marcou, parceiro da grande viagem rumo ao sul, o Leo vai ser uma das pessoas que mais vou sentir saudades. Mais que um amigo, tornou-se o meu irmão brasileiro. Muitos dos melhores momentos passados no Rio foram passados na presença dele. As viagens a Petrópolis, com um sempre “100% Zapata” , apesar de “ligeiramente” stressado e do Partiu sempre pronto foi e será sempre um grande parceiro. Há pessoas que é difícil conseguir aproximar palavras á consideração que eu tenho por elas o Leonardo é uma delas. Poderia falar de inúmeras aventuras, momentos, frases, conversas, escrever horas a fio que nem assim conseguiria transmitir as vivências que tivemos.





Desde Micaretas como a do Chiclete ou Asa, passando pela Mariuzinn terminando pela fantástica e mirabolante viagem ao sul até á Argentina. Também tenho que referir as pessoas responsáveis pelo Leonardo, os simpáticos pais dele que foram impecáveis comigo, os quais segundo percebi são uns verdadeiros entusiastas por Portugal e espero que “obriguem” o Leonardo conhecer rapidamente as terras Lusitanas.
Meu amigo, sabes que há coisas que não se dizem, sentem-se. Connosco não há distâncias, Leo Au Au... Aquele abraço




CURTY



Grande adepto da minha técnica do Charuto, Whisky e de algo mais, é um 100% zoador com certificado e tudo. Agradeço-lhe por nos ter deixado ir a cordeiro... Desde a Petrofantasy, este havaiano provou que zoar não é problema para ele, apesar do seu gosto um pouco discutível por freiras... Demonstrou ser um verdadeiro guerreiro de/em Niterói... Que mais posso falar, talvez do chiclete ou da festa Julina, que apesar dele provavelmente não se lembrar muito, foi muito boa. Sem dúvida um grande parceiro, adorei o gesto de ter ido ao Aeroporto apesar de estar todo “Fud&%$#”, foi companheiro até ao final, além do mais foi o nosso DJ de serviço e está bem tramado que tem que me dizer o nome das músicas que andámos a ouvir que já não me lembro muito bem. E Rapah tal como eu prometi eu vou dizer bem de vocês ás mulherzinhas... Valeu meu irmão!!!



TIAGUINHO

Apesar de só estes últimos tempos é que tivemos mais contacto, não foi por isso que deixámos de ter menos aventuras. Desde a viagem de minha casa até ao carretão de Copacabana, onde nunca ninguém pensaria que uma viagem de 15 minutos pudesse transformar numa verdadeira odisseia de 30 minutos. Tenho que confessar que adorei ter me enganado acerca da festinha na freguesia e também do nosso combate de vale-tudo no carro do Camerini. Um verdadeiro “Vamos a elas rapazes” é um cara bem legal e “doidão”. Vamos lá ver se nos vemos rumo ao Sul.
EH NÓIS RAPAH!!!

FABIANO

Apesar neste momento não estar a atravessar os melhores tempos da vida dele, devido ao seu pai se encontrar no hospital e se ter afastado neste semestre derivado a este mesmo assunto tão delicado, em boa hora retornou ás nossas vidas. Desde a nossa noite na Prelude, com os famosos 15 minutos que se transformaram em meia hora de LISURA (só algumas pessoas iram entender esta afirmação... mas nós sabemos). De várias “touradas” nunca me irei esquecer de cordeiro, do meu Cuecão mas principalmente do cuecão dele com a gritaria “ Ai o meu cuzinho! Ai o meu cuzinho! “. Do meu chapéu á cowboy que por pouco não resistiu “aos copos bebidos”. Entre outras e mais aventuras e desventuras. Desejo-lhe tudo de bom, faço votos que o pai dele recupere rapidamente e um dia destes será paga a garrafa de smirnoff, ele a mim e eu a ele.

Bruninha

Desde o Zapata, o qual tive a minha “recaída” de saudades do meu país, tornou-se a minha melhor amiga brasileira. Das nossas conversas pessoalmente ou por telemóvel as quais ela não entendia rigorosamente nada mas fazia por entender, é uma amiga que faz parte da lista das pessoas que não me vou esquecer. Também ela vai embarcar numa aventura rumo a uma faculdade do Texas, a qual aconselho a aproveitar ao máximo essa aventura dela. Além do seu olho azulão e do sorriso lindo, um grande beijinho á minha melhor amiga brasileira.


segunda-feira, agosto 01, 2005

Pra Galera

Kualwaisser!!!

Este texto não é dirigido a ninguém em particular mas sim ás pessoas que se sentirem responsáveis por ele e não são poucas.
Rio, já era neguinho, já era... Mas não é por ter vindo para Portugal que me esqueci deste último ano que passei em terras Brasileiras. Tenho que confessar que tudo correu bem, poucas vezes traçamos uma meta ou idealizamos alguma coisa e ela corre tão bem ou melhor que o previsto. Grande culpa de sentir o Rio como uma segunda casa é por culpa de todos os amigos que fiz, os quais, estão e ficarão sempre guardados na minha memória e de uma forma mais lamechas também no meu coração. Cresci muito com todos vocês e por tudo isso o meu obrigado. Tenho que confessar que a minha opinião pelo povo brasileiro mudou bastante e tenho o maior orgulho de ter finalizado o meu curso de Engenharia Mecânica na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Neste tempo que fiquei longe da família e amigos, seria muito difícil (se não impossível) ter encontrado parceiros para todas as situações e porque os amigos são para as boas e más alturas, vocês foram o substituto mais próximo que podia ter da minha família.

“Mi Casa, eres tu Casa”

Quando quiserem vir a Lisboa, terão sempre casa e um amigo de braços abertos. Esta não foi uma despedida pois amigos não se despedem apenas ficam desencontrados por alguns tempos.
Lugares, cheiros, sons, personalidades, tudo ficou gravado, com vocês ri e chorei, abriram os braços e assim senti-me em casa.
Queria ter uma palavra em especial aos que foram despedir ao Aeroporto, o meu amigo, parceiro e irmão Leo Au Au, aos não menos amigos Curty e Dieguinho e ao Rodrigo o novo “Tuga” que têm a responsabilidade de manter uma boa fama do povo Luso, os quais confesso que se tivesse ficado mais um ou dois minutos na vossa presença ainda tinha tudo descambado numa choradeira e não teria tido coragem de apanhar o avião.
Espero que nunca se esqueçam da dupla Mitríca e mantenham vivo o Mito, pois afinal vocês fizeram parte dele, os tugas não são LISOS e afinal os “chavais” até são uns “gajos” porreiros.

Graças a vivermos em tempos que nos é permitido entrar em contacto facilmente e 10.000 km não ser uma distância tão longa quanto isso, a saudade será sempre sentida e mais cedo ou mais tarde vencida.

Aos meus amigos, só posso dizer que só me arrependo do que não fiz, a vocês o meu muito obrigado, um grande valeu!!! Até breve e

EH NÓIS!!!!!!!!!!!!

O meu artigo conjunto: "Numerical Study of a Turbulent Free Jet Using Different Turbulence Models"

COBEM 2005
6-11 de novembro de 2005
Ouro Preto

Simpósio: Energia e Fenômenos de Transporte


Numerical Study of a Turbulent Free Jet Using Different Turbulence Models

César Celis Pérez, Cláudio Veloso Barreto, Gonçalo Lopes, João N. E. Carneiro, Juliana K. Abrantes, Júlio Manoel Barros, Angela O. Nieckele

Dept. Eng. Mecânica – PUC/Rio

Abstract

Turbulent free jet flows are present on several processes and technological applications, also being widely used as a benchmark problem for turbulent models validation. In the present work, a numerical study was carried out using different types of turbulence models, including 1-equation (Spalart-Allmaras), 2-equations (k-e Standard, k-e Realizable, k-e RNG, k-w and k-w SST) and 5-equations (Reynolds Stress) models. The results of the models were compared to each other and to experimental data of Hussain et al. (1994). The self-similar profiles of mean velocities and turbulent stresses showed a good agreement with the referred work. The performance of the models was also evaluated based on the computational effort and the comparison with the literature data.
Key words: Turbulent Free Jet, Turbulence Models, Self-Similarity, Spalart-Allmaras, k-e, k-w, Reynolds Stress

A Viagem rumo ao Sul ( PARTE II )

A segunda parte desta verdadeira epopeia, passa-se já em terras Uruguaias rumo a Punta del Este.
Punta del Este (URU)– Conhecida pela capital do turismo da Mercosur, é uma espécie de Riviera francesa, com mansões, casinos, muito glamour e lugares para gastar dinheiro. Aliás o Uruguai, conhecido como a Suiça latino americana, é repleta de boas estradas com longas rectas e campos bem verdejantes. As pessoas são agradáveis e o espanhol fáçil de compreender, com expressões bem lusitanas. Punta del Este também é conhecido pelo seu torneio de Râguebi e com esse factor, bastantes referências ao desporto e também várias lojas. A famosa mão que se encontra na praia, é ponto de referência para várias fotos, como não podia deixar de ser, veio parar ao nosso album tambem. Apesar de todo o Glamour e termos apanhado dias menos bons para a praia, as praias uruguachas não superam as brasileiras.

Colónia (URU) – O plano inicial era rumar até colónia apanhar o barco e seguir para Buenos Aires, mas tal não aconteceu, depois de vários cálculos contabilisticos e saber o que seria mais lucrativo e proveitoso, lá decidimos conhecer um pouco de Colónia e rumar para Argentina mas por estrada. Colónia é a cidade mais portuguesa do Uruguai, outrora pertenceu ao povo da lingua de Camões, várias batalhas foram travadas com “nuestros hermanos” sem nunca termos perdido este ponto estratégico. Mais tarde com a independência do Brasil e segundo percebi, o povo argentino tentou conquistar mais umas terras, acabando por envadir o Brasil, mas em vez de ficar ser mais uma extensão do país do Tango, tornou-se um país independente. Uma cidade bonita mas com poucos pontos de interesse, curioso foi o local onde acabámos por almoçar o qual tinha várias alegações aos confrontos ibéricos em terras agora Uruguaias.

Mar del Plata (ARG) – Numa decisão de última hora e porque já estávamos na Argentina e eram altas horas, optámos por conhecer Mar del Plata, o qual tinha sido referido por vários Argentinos que era um lugar muito bom de se visitar, óptimo de praias e de diversão nocturna, sendo assim, em vez de rumarmos a Buenos Aires, escolhemos conduzir até chegarmos de manhã a Mar del Plata. Apesar de ter ficado como o ponto mais a sul que estive no Globo, acabou por ser um pouco de desilusão, pois as praias no meu ponto de vista eram francamente más a cidade em si é interessante mas nada de mais e a noite deixou um pouco a desejar. Segundo me apercebi, mar del plata é dirigido um pouco mais para o “povão” perdendo assim em investimentos e colocando as praias num extenso ambiente familiar sem a presença de uma praia com juventude concentrada.

Pinamar (ARG) – Depois da desilusão que os Argentinos nos provocaram com Mar del Plata, decidimos dar uma passagem em Pinamar para conhecer nova referência argentina de boas praias e de bom ambiente. Apesar desta espécie de mini cidade de praia ser bem organizada e repleta de boas lojas, as praias não seduziram em nenhum ponto. Sendo este o último local que conheci em termos balneáreos da Argentina, aconselho então vivamente a fazer-se praia em outros paises.

Buenos Aires (ARG) – A Argentina sempre despertou em mim um interesse enorme para eu visitar e sempre achei que deveria ser um país que eu adoraria. Depois de dois lugares que apesar de repletos de pessoas simpáticas e prestáveis, acabaram por não marcar pontos, pensei que a Argentina iria ser uma nova desilusão da viagem,mas isto foi até conhecer Paris da América latina... Buenos Aires. E agora que hei de dizer, trocando por miúdos o que posso dizer é que AMEI Buenos Aires, os belos edificios de uma arquitectura ao estilo europeu, ás pessoas extremamente prestáveis e simpáticas ao contrário do que eu pensava dos Argentinos e do factor económico ( 1 Euro = 4 Pesos Argentinos) o que tornava tudo muito barato. Buenos Aires, foi uma óptima surpresa, com restaurantes excelentes com preços bem atractivos para a bolsa de um membro de um país da União Europeia, a excelente carne, as lojas de marcas famosas a preços bem apelativos, os portenhos (populares de Buenos Aires) estão de parabéns pela sua linda e sedutora cidade. Apesar de termos tido azar com a noite, dado que no período que nos encontrámos tinha havido á bem pouco tempo um incêndio numa discoteca o que remeteu todas as outras a serem vistoradas, deu para ter um sabor de como seria uma noite da capital Argentina. De referir é o bar “Locos por futbol”, onde se respirava desportos. Na altura que fomos, estava a ser realizado uma partida de futebol entre o Boca Juniors e um equipa Colombiana creio, com todos os clientes a viverem intensivamente a partida, o que marcou mais foi no intervalo, com um vídeo em que mostrava jogadas, truques e momentos de maradona, que terminou com o vídeo a dizer Saudações ao maior e aí o bar colocou-se de pá a aplaudir este génio do futebol, ficando mesmo como Deus no céu e Maradona no Futebol. Uma semana em Buenos Aires, soube-me a pouco, simplesmente maravilhou-me e deixou-me uma vontade imensa de lá voltar. A paixão que os argentinos vivem o futebol é qualquer coisa que chega quase ao fanatismo. Com grande pena minha de não ter ido ver um jogo a La Bambonera, casa do Boca Juniors, deu para ver pela tv e pelo povo, que realmente adoram futebol. Se tivesse que apontar alguma coisa negativa, teria que o fazer relativamente á evidente crise económica que o país atravessa, tendo pessoas sem aspecto de sem abrigos a habituarem-se a tal vida, é surpreendente ver uma cidade que em pouco lhe falta ser confundida com alguma cidade grande europeia, numa profunda crise... mas como tudo na vida, azar de uns, sorte de outros...