Bola no país das Maravilhas

Se quiserem fazer o Bola feliz, basta o levar a um rodízio de comida japonesa! Para quem é apreciador de comida japonesa, cá os valores ficam pela metade se em comparação a um restaurante em Lisboa. Na passada sexta-feira decidimos ir á nossa segunda jantarada no japonês, desta vez para um rodízio, era ver o André com os olhos a brilhar, com o lápis na mão, as duas folhinhas de marcação para o pedido inicial de número de peças que pretendíamos, enquanto humedecia os lábios todo contente e dizia: “ Chaval!?!?! Quantas peças é que vamos pedir?... “
Realmente a Gula, neste jantar foi o mote, se em Lisboa provavelmente andaria toda a gente ás turras e á ganância para ver quem comia um pouco mais, o final deste jantar teve um desenlace bem diferente, já bufando e olhando com maus olhos para a últimas peças de sushi restante nos pratos todos enfeitados, que só a cozinha japonesa sabe fantasiar, foi uma constante o: “ Aquela não é minha, aquela foste tu que pediste... “ tudo isto para não ter que ser pago 1 Real por cada peça que fosse deixada ao desperdício.
Com um jantar pouco mais caro que 3 contos na moeda antiga, aproveitámos para nos irmos pesar... E nem vou dizer o peso do Bola, mas digamos que o nosso peso subiu substancialmente para um jantar com peixe cru e sumos naturais. Mas foi uma noite bem passada, deixando um rodízio de japonês para ser repetido daqui a uns tempos, não muito próximos, pois deu para matar a vontade dos Sashimis, sushis e por aí fora...
De fazer referência, é um episódio nos primeiros dias aqui em Ipanema, em que decidimos fazer uma “noitezita” até ao Prelude ( Discoteca bem interessante ), dado que não sabíamos onde era a discoteca, apenas que a localização era na Lagoa (bairro bastante grande ao pé de Ipanema), apanhámos o táxi frente á Baronetti ( Outra discoteca bastante interessante ) andámos dois quarteirões para a frente, pois não havia forma de contornar á direita, e quando foi possível virar, percorremos de novo mais dois quarteirões para virar de novo á direita, para não variar, mais dois quarteirões em frente, 6 Reais e 5 minutos mais tarde, lá estava a Prelude, que ficava a dois quarteirões em linha recta do local onde apanhámos o Táxi, o melhor, é que através de um colega nosso, disse-nos para ir bem cedo, sendo assim o Bola quis ir abrir a discoteca aos homens. Na primeira vez que fomos entrar, a informação dada, é que a discoteca só abriria daqui a 30 minutos, o Bola, no seu nervoso miudinho,passados os 30 minutos lá estávamos nós com cara para sermos barrados mais uma vez: “ A discoteca só abre daqui a 30 minutos. “
Com o meu amuo de só com mais uma hora me dirigiria lá de novo á fila da discoteca, adicionando o Stress do Bola, passados 50 minutos lá conseguimos entrar, num local recheado de gente bonita e ao empurrões. Já o outro dizia, estando a discoteca tão cheia, só se dançava com os olhos... Mas foi uma noite bem passada.