segunda-feira, novembro 08, 2004

Passados 3 meses, um balanço do Rio

É engraçado, mas já se passaram cerca de 3 meses e quase que nem dei por isso, noutro dia que me estava a dirigir para a PUC, achei piada ao facto da forma como uma pessoa consegue transformar uma metrópole numa vilazita. O que antes era uma cidade grande e assustadora, tornou-se agora num local bem mais pequeno e conhecido. Têm uma certa graça, passar pela primeira vez pela rua que me leva á faculdade e achar cada passo uma nova aventura e uma nova descoberta, agora começo a reparar nos pormenores ao longo desse mesmo caminho, aquele buraco ou aquele desenho. Tenho consciência que o Rio fará parte de mim para o resto da minha vida e como estou bastante seguro que esta não vai ser a minha casa, não deixa de ser estranho, que apesar de estar cá, já começo a olhar de forma nostálgica e saudosa para esta cidade. Ainda longe de conhecer todos os 1000 encantos do rio, já me deixei encantar á muito tempo e concerteza que vou ter as maiores saudades deste mundo quando for embora daqui. Entre desilusões e fascínios, se for possível fazer um balanço, diria que a balança está completamente a tender para o lado positivo. Esta experiência têm-me permitido crescer em vários níveis, desde o ter que me virar sozinho, a aprender a conviver com “desconhecidos” em casa e até a nível humano vejo as coisas de forma bem diferente. Está a ser sem dúvida das melhores, maiores e mais intensas experiências da minha vida.
Continuo a achar que o Rio ainda têm muito para oferecer, só tenho pena que não tenho tido o tempo que queria ter, mas vou tentar viver ao máximo esta experiência, afinal foram 3 meses e nem dei por isso.
Entre as coisas menos boas, tenho que apontar a dificuldade que tive em abrir cá conta porque os bancos estavam em greve, e depois as duas horas que estive á espera que tive para ser atendido no banco, a única coisa positiva no banco, foi que fiquei a ser conhecido pelo gerente e ele próprio se disponibilizou para sempre que precisar de tratar alguma coisa no banco me dirigir a ele e que nunca mais esperaria na fila, a ver vamos. Depois deste “breve” balanço,não posso deixar de referir um assunto que nunca falei, a condução do carioca, Bem estes gajos ....